terça-feira, 6 de setembro de 2011

"Cabelos de Relva" - Ilustração Infantil

Técnicas: colagem de fios de algodão, lã, cordel... papel de seda, papel de cavalinho, caneta.

Para este trabalho, e último do 2ºano em Desenho, tinha que fazer 3 ilustrações de dupla página para um livro infantil.

Como o tema era sobre cabelos, usei colagens como técnica para este trabalho, mais precisamente linhas de algodão, lã e poliéster.

Para a capa e contra-capa (imagem acima) inventei duas personagens, uma espécie de polvo de cabelos de relva, e um caniche de pêlo aos caracóis de relva.

Usei as flores para dar dinamismo e criar um plano preenchido, sem buracos de vazio.

Técnicas: colagem de fios de algodão, lã, cordel... papel de seda.

Para as guardas, fiz um mar de cabelos de relva a "entrar pelo livro dentro". Mantive as flores para criar ligação com a capa.

Técnicas: colagem de fios de algodão, lã... cortiça, k-line, filtro, papel de aguarela, cartão prensado, tecido de algodão cru, aguarela, acrílico e cera de vela.
 Na ilustração de interior, ilustrei a parte da história que a esposa do barbeiro infeliz por ser careca, põe fertilizante das plantas na loção capilar.

Do lado esquerdo represento os braços da senhora a colocar o liquido noutro frasco. E do lado direito o líquido a escorrer do frasco da loção capilar e a nascer ramos de dentro dele.

Brasileiro - Ilustração de um Título

Para este trabalho tinha que ilustrar um título de um artigo de uma revista (só uma página) - Brasileiro.

Como este artigo era sobre um músico brasileiro e ao seu país de origem, então pensei nos elementos que me lembravam o Brasil.

Embora fosse cliché ilustrar através da praia, mas é o elemento que encontrei que criei o ambiente tropical e alegre do Brasil.

Para isso, usei areia amarela (de decoração) e sobre uma cartolina branca moldei uma letra de cada vez a criar uma "praia". Usei búzio pintados a acrílico para lhes dar cores vivas e criar contraste com o amarelo da areia. Dipus os búzios alternadamente para criar ritmo no título.

No Adobe Photoshop CS4 retirei o fundo, e trabalhei os brilhos e contraste para obter este resultado final.


Infografia - Evolução dos Vídeo-Jogos

Este trabalho foi feito em Desenho Computacional, em que tinha de desenhar uma infografia para jornal. Tudo o que colocá-se no plano tinha que ser desenhado no programa Adobe Illustrator Cs4.




















Comecei por investigar qual a primeira consola de vídeo-jogos e as "novidades" que surgiram até ao momento (início de Abril/2011). Desenhei consola por consola com o maior realismo que consegui, e coloquei por baixo uma legenda com o fabricante e dados inovadores sobre cada uma delas. Dispus por ordem de lançamento e por geração, criando uma linha de tempo e de evolução.

Coloquei um gráfico que repesenta a percentagem de vendas de jogos para as consolas de 6ª Geração (dados de 2008).

Depois procurei saber as zonas em PAL, NTSC e PAL/SECAM. É a codificação de cores nos sistemas de transmissão televisiva, que influencia a codificação de um jogo para a consola (com os LCD isso já não acontece).

E por último, coloquei uma tabela com o top 10 das consolas mais vendidas de sempre.

Ilustração para uma revista

Neste trabalho tinha como objectivo ilustrar um artigo de uma revista, que ocupava uma dupla página.

O artigo era sobre a artista Marnie Stern. Depois de ouvir e ver alguns vídeo-chips, cheguei à conclusão que ela só pudera ser um "ovni", pela forma como toca, pela estética dos vídeos, até pela própria voz. Achei também que ela tinha que se multiplicar para conseguir compor e tocar á sua maneira tão singular.

Então, como o elemento principal usei o corpo de uma guitarra. E a partir desta desenhei um extraterrestre com vários braços.

 Este é a ilustração inicial que fiz, sem fundo.

Como ficava um pouco esquisito sem fundo, posteriormente coloquei um cinzento com textura de papel amarrotado.

Segue-se o exemplo final com texto e com o fundo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ilustração para Livro

A partir do conto "A viagem, enfim..." do livro "Contos de Gin-Tonic" de Mário Henrique Leiria, tive que fazer uma capa ilustrada, uma ilustração de interior, uma miniatura inicial e as guardas ilustradas. Estas ilustrações foram mais tarde usadas no 2º semestre, na disciplina de Design Editorial.





Capa

A capa descreve a parte final do conto, em a personagem principal foge na sua mota e deixa para tráz o carro.

Técnica: pastel seco, pastel de óleo, caneta, colagem digital, Photoshop















Miniatura

A minitura é um pormenor da história, o capacete amarelo.

Técnica: pastel seco, pastel de óleo, caneta, colagem digital, Photoshop







Ilustração de Interior

Esta ilustração reflete o pensamento da personagem principal - divagar. A rebeldia da parte dele que esquece o velho carro e compra uma mota poderosa.

Técnica: pastel seco, pastel de óleo, caneta, colagem digital, Photoshop











Primeiras Guardas

As guardas introduzem a história. A chave do carro, a mala para a viagem, a roda caso fure um pneu, não esquecer o cão...

Técnica: pastel seco, pastel de óleo, caneta, colagem digital, Photoshop








Últimas Guardas

Estas guardas dão por terminada a história. O passarinho que representa liberdade; um bidão de combustível para a personagem principal ter ido embora e ainda não ter voltado, vai-lhe fazer falta; o chapéu de palha que levou; e a chave da mota.

Técnica: pastel seco, pastel de óleo, caneta, colagem digital, Photoshop

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dia D

Este trabalho foi feito em conjunto com a minha colega de turma, Susana Azevedo. Parabéns a nós! :) Foi fantástico este trabalho! E por isso foi reconhecido e publicado na revista de design do IPCA, PontoD.


Processo de trabalho

Em grupos de 2 elementos, tínhamos que desenvolver um conjunto de materiais de comunicação respondendo ao resumo do projecto do Dia D. Deve ser criada a imagem para 2 eventos, de forma coordenada:  “Dia D” e “Amostra D”.

O Dia D era um dia dedicado a conversas com designers reconhecidos nacionalmente e internacionalmente sobre Design. A Amostra D era uma exposição de trabalhos feitos em design gráfico e industrial no IPCA.

Para a definição da estratégia de comunicação deve ter-se em consideração a seguinte hierarquia:
– principal evento a promover: “Dia D”
– evento paralelo: “Amostra D” (exposição subsidiária do evento “Dia D”).

A imagem do evento deve seguir o mesmo esquema conceptual do programa do “Dia D” do ano anterior, ou seja, uma dicotomia proposta a partir da imagem, que deverá ilustrar o conceito geral de “design”.
Para tal, o aluno deverá fazer um estudo de todo o material de comunicação já realizado para as edições do “Dia D”

Começamos assim por Traçar as características dos cursos de Design Gráfico e Industrial. Chegamos à conclusão que o Design Gráfico trabalha maioritariamente com suportes 2D (cartazes, brochuras, flyers, etc.) e Design Industrial com 3D (mobiliário, embalagens – garrafas de água… etc.). Como o Dia D fala do design em geral, consideramos importante salientar estas características.

Com esta pesquisa, pensamos na possibilidade de trabalhar com letras (característico do curso de Design Gráfico) em 3D (característica do curso de Design Industrial). Por isso, ponderamos procurar objectos em forma de letras, isto é, a letra A ser uma cadeira, B um banco… Só que não seria perceptível a ideia e era muito difícil encontrar objectos com essa forma tão saliente.

Com isto, consideramos que o design é um quebra-cabeças, que é preciso pesquisar e trabalhar aprofundadamente sobre o tema. Como um puzzle que com partes se forma um todo. Daí surgiu a ideia de fazer uma letra, o D por ser para o Dia D reforçando o evento, com peças de Tetris (puzzle) em 3D.

Procuramos formas de culinária mas não encontramos. Como tal, pesquisamos materiais moldáveis mas resistentes.

Surgiu-nos um material idêntico à plasticina mas um pouco mais rijo e que depois pode ir ao forno para ficar sólido e definitivo, conhecido por FIMO.

Como uma a letra D impressa, começou-se a moldar e a montar o D. Depois de cozido, foi lixado e polido, obtendo assim a forma final.

Inicialmente, fotografamos o D com sombras, mas ficava muito estranho. No programa Adobe Photoshop modificamos-lhe a cor para o azul característico da Escola Superior de Tecnologia. Deste do inicio pensamos em fazer os flyers como um puzzle, a brochura desdobrável e a montra com peças do D.

A tipografia inicialmente escolhida foi a Calibri. Mas por ser tão usual, tornava o cartaz sem interesse. Daí tivemos de procurar várias tipografias: sans serif e serif. Escolhemos para sans serif o tipo Frutiger, e serif Palatino Linotype.

Fizemos várias tentativas para a fotografia do D, digitalizamos e fotografamos com sombra mas menor e mais marcada. Sem sombra como ficou digitalizado, o D perdia a forma 3D, o que ia contra a nossa ideia. Assim ficou a fotografia com sombra diferente da inicial.

Com alguns ajustes na disposição das caixas de texto no cartaz, na brochura e nos flyers obtemos assim o cartaz final, a brochura desdobrável, os flyers-puzzle. A montra já tinha sido planeada desde do início do projecto.

Simulação da montra



Brochura planificada - inclui a capa e a contra capa (mapa)
Brochura planificada - interior

manifesta (te)

Para esta proposta tinha como objectivo inserir numa t-shirt o stencil anteriormente elaborado com a frase que completava o manifesto. De forma a reforçar o manifesto do projecto anterior.

O espaço todo que a t-shirt proporciona poderia ser utilizada para obter o efeito pretendido. A t-shirt tem de ser branca e a impressão em preto.

Com estas especificações comecei a ponderar se a imagem ficaria na parte da frente ou nas costas da t-shirt. Como o meu manifesto transmite sentimentos ligados ao coração, decidi colocar a imagem na parte da frente da t-shirt, e mariotarimente do lado esquerdo, lado do coração.

Aumentei o tamanho da imagem, pois com o tamanho da t-shirt que arranjei, a imagem parece abraçar a pessoa que a veste. E assim, realçando o conceito “química/paixão”.

A frase, ¡Viva la Pasión!, decidi colocá-la paralela à inclinação da perna esticada do bailarino, e não na parte de trás da t-shirt porque achei que seria virar as costas ao manifesto que queria passar. Pois junta-se á imagem e não fica isolada.

De certa forma, liga-se á imagem e ao conceito.

manifesta (me)

Para esta proposta, tinha como objectivo transmitir através de uma imagem bicolor (preto e branco) um manifesto pessoal, ou algo que gostamos.

Como tal pensei no estilo de dança de salão, o tango. O que conjuga música com uma mistura de química, sensualidade, paixão...

Apatir do conceito “quimica/paixão” procurei imagens relativas a tango. Como não iria usar a imagem tal e qual de dois bailarinos a dançarem, decidi trabalhá-la.
Primeiro cartaz
Imprimi a imagem numa folha A4, e com um acetato e uma caneta comecei a delinear as linhas dos corpos dos bilarinos que trasmitisse o conceito que queria, e ao mesmo tempo, o tango. Como tal, prevaleceu linhas sinuosas da postura do corpo da mulher e do homem abraçados. Desta forma, formei a imagem para este projecto.

Como o cartaz é em A2, tinha que aumentar a imagem. Para isso, fui a um centro de cópias e pedi para aumentarem para A2. Com tinta-da-china e um pincel, dei um último retoque as linhas sinuosas, pois com a ampliação, as linhas ora eram muito finas e com o stencil não se viam, ora estavam estranhas.

Seguidamente, com um X-acto cortei cada linha com alguma precisão. E fiz o teste do Stencil que tinha feito.
Como imaginava precisei de dar uns retoques em computador na composição, para obter o Stencil final.

Para isso fotografei o teste e através do Adobe Illustrator Cs4, vectorisei as formas e dei-lhe o aspecto que pretendei-a.

Para clarificar a minha mensagem, através da imagem, formulei a seguinte frase: “Viva a Paixão!”. Para ser mais harmoniosa com a imagem, traduzi para castelhano (¡Viva la Pasión!) e usei o tipo caligráfico Blackadder ITC, mas como é recortado, mudei para o tipo Edwardian Script ITC. É mais
lírico, que vai de encontro ao que pretendia.


Trabalho Final

Pinguim

No 2º ano de faculdade, tive o meu primeiro contacto com a Ilustração.

Tive como primeira proposta fazer uma ilustração de um pinguim e de um ouriço caxeiro.

A minha ideia de pinguim é o animal bébe, pequeno, de tons azuis... com uma espécie de barbatana, rechonchudo... e fofinho.

Como tal, fiz um pinguim real com uma meia e enchia com enchimento de poliéster. E fui dando a forma de pêra.
Para lh dar tons azuis, utilizei pastel seco azul, e o enchimento de poliéster branco. Que estregado um no outro, deu o tom azul/branco como queria. Com muitos e muitos alfinetes segurei cada bolinha "tingida" ao corpo do pinguim.




 Obtendo esta textura.

A cabeça construi-a da mesma forma k o corpo do pinguim mas colei-lhe carpélio e algodão.



Com botões e cartolina, fiz o bico e os olhos. As asas com cartlina branca, colei-lhe poliester "tingido" igual ao corpo do pinguim. E as patinhas, usei carpélio e cozi ao pinguim. Resultando assim:



O ouriço, não ficou muito bem conseguido. Queria dar a noção de ter cabelo... As patinhas e a cara são feitos com cortiça cortada manualmente.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Genérico

No secundário, fiz este genérico alternativo para o filme Piratas das Caraibas - A Maldição do Pérola Negra com o Flash CS3 (como me era pedido). Uma das restrições era não usar imagens do filme. Fazer basicamente uma animação.

O mapa foi desenhado manualmente com papel reciclado e tinta da china preta e sépia.

A mesa inicial é uma fotografia a um armário de madeira. Os restantes elementos incluindo a rosa dos ventos, são imagens retiradas da Internet.

Não é genial, mas ficou engraçado visto que só foi usado o Flash CS3 e foi o meu segundo trabalho em Multimédia. Peço desculpa pela qualidade do vídeo, converti-o de forma a ser leve e não demorar muito para se ver.



A música é da banda sonora do filme. Não há qualquer modificação.

Postal de Barcelos

Para esta proposta de trabalho, tinha que fazer um postal da cidade de Barcelos original. Uma das questões mais pedida era evitar os clichés já existentes (fotografias chapadas dos monumentos, o Galo de Barcelos...). E o único entrave é que o postal tinha que poder ser enviado pelos correios sem envelope.

Para evitar os clichés, fiz uma longa pesquisa sobre a nascença de alguma personalidade importante para a cultura portuguesa. E com isto, descubri que Gil Vicente, o pai do teatro português, segundo o padre da época, nasceu em Barcelos. Segundo os historadores, é natural de Guimarães. Ora, naquela época, a religião tinha grande relevância neste tipo de situações, logo, usei essa situação para o meu postal.


Ideia

Na pesquisa tomei logo posição que não queria usar nem o Galo de Barcelos, nem os Monumentos da cidade, e queria tirar proveito do facto de Gil Vicente ser Barcelense e do meu conhecimento da peça “Auto da Barca do Inferno”.

Com isso pensei logo tentar representar um mini-cenário da peça no postal. Usar a capa para divulgar o facto de o teatro ter “nascido” em Barcelos, e na parte interior do postal de um lado o mini-cenário e do outro, uma zona para escrever uma mensagem, e na contra-capa o local para por o selo e a morada.
E numa pequena inscrição sobre Gil Vicente e a sua obra, Auto da Barca do Inferno, estaria uma indicação de um site onde poria ler a peça (e se possível, também traduzida em inglês) para quem quisesse representar exactamente a peça.

Ao ver trabalhos feitos em papel, vi livros em Pop-Up (engenharia do papel) e achei que era excelente fazer o mini cenário do Auto da Barca do Inferno.

Com algumas tentativas e alguma pesquisa consegui realizar um barco em Pop-Up, e a partir daí comecei a desenhar o postal.



Desenvolvimento do Projecto

Com algumas tentativas de montar os barcos para recriar o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, pude concluir que tinha de fazer um postal grande pois é a dobra do papel que faz com que o barco levanta-se e ficasse em 3 dimensões, para obter 2 barcos, tinha de ter duas dobras. Entre os dois barcos tem um cais, desenhado no papel em perspectiva.

Inicialmente, tinha pensado em colorir com lápis aguarelavéis e depois uma camada de água para dar o aspecto de aguarela. Só não obtive o efeito pretendido e tive que mudar de ideia.

Em relação á agua onde estarão os barcos no postal, usei uma fotografia que tirei de uma praia, e com o efeito artístico – dry brush do programa Adobe Illustrator Cs4, dei uma textura diferente e não tão ligada à fotografia, mas a continuar a dar a noção de água. Quanto aos barcos com uma fotografia de madeira, ilustrei os dando a ilusão de ser de madeira verdadeira. As lonas dos mastros dos barcos também estão ilustradas com fotografias de pano.

Quanto ao cais, inicialmente foi ilustrado com a mesma fotografia utilizada para os barcos, mas não dava o efeito pretendido, ficando muito forçado. Com isto, pensei em fotografar um passadiço de traves de madeira, e usar essa fotografia para ilustrar o cais.


Para a parte exterior, como estava a tratar de um tema “medieval”, considerei que ilustrar a parte exterior (a capa) como se fosse uma porta para criar alguma curiosidade para o que estaria no interior.

Utilizei também o efeito artístico – dry brush que o programa Adobe Illustrator Cs4 proporciona, para dar um aspecto diferente, e não tão realista, pois o próprio tema é surreal. Do lado direito, tem uma frase que indica que em Barcelos nasceu o teatro português, e a sua respectiva tradução em inglês. Do lado esquerdo, tem uma espécie de bolsa (Deixe o seu testemunho) com um papel dentro para o cliente puder escrever uma mensagem e com alguma privacidade, e até pudera anexar uma fotografia, bilhetes, flyers… 



Na “contra-capa”, do lado esquerdo, escrevi um texto que basicamente explica o porquê daquele cenário, com tradução em inglês e a indicação do site com o texto da peça. Do lado direito, tem o lugar específico para a colocação da morada, do selo (nacional e internacional) e com espaço para a colocação da leitura óptica do Posto de Correios.

Em todo postal usei o mesmo tipo: Perpetua. Por ter serife dava um aspecto antigo, não tão sofisticado como um tipo sem serife, que se adequava a este projecto. No nome de Gil Vicente usei um tipo manuscrito, Vladimir Script, para dar a ilusão de assinatura.
A segunda fase deste projecto foi elaborar as personagens. Como pessoalmente não tenho muita experiência em criar personagens de raiz, decidi fazer de outra forma. Uma das características de Barcelos é a cerâmica, e têm uma representação, também, muito característica, decidi usar isso para fazer publicidade a esta arte do povo, e estar dentro do tema.



A maior dificuldade que tive foi arranjar as personagens todas para terminar com sucesso esta parte. Daí só ter algumas. Como os trabalhos em cerâmica estão em lugares separados pelo Museu da Olaria estar em obras, alguns estão até guardados e de difícil acesso. Fiz as que arranjei para fotografar e assim fica o conceito.


Nas parte detrás de cada marcador com a personagem, escrevi uma pequena descrição da personagem com a indicação do seu nome/designação.


Campanha Publicitária - "Por um passeio mais limpo"

Neste projecto era pedido criar-se uma campanha publicitária e os seus suportes para uma instituição com poucos fins lucrativos. Logo, as escolhas em termos de suportes e materiais gráficos tinham de ser bem ponderados. O tema da campanha seria da minha inteira responsabilidade. Foi também pedido alguma originalidade na escolha do tema.

Como tenho uma grande ligação com animais, pensei em fazer uma campanha para as terapias com animais junto de crianças, mais concretamente o burro. Por estar em vias de extinção, por ser um animal bastante inteligente (de burro tem muito pouco) e por ser um animal excelente para as crianças. Mas por falta de acesso a esses animais, tive que pensar noutro tema.

Então surgiu-me um problema que tem vindo a crescer à medida que crescem as cidades...as necessidades fisiológicas de animais domésticos nos espaços públicos.

Com esta nova ideia, comecei a trabalhar na minha campanha.


Objectivos

Com esta campanha pretende-se apelar ao civismo dos donos dos animais domésticos, principalmente cães, sendo da sua responsabilidade recolher as sua necessidades fisiológicas para tornar o espaço público mais limpo. Através desta campanha publicitária distribuída em clínicas veterinárias, canis, associações de animais, lojas de animais, jardins públicos, caixotes do lixo espalhados pela cidade, postes… desenvolver, e lançar suportes gráficos para sensibilizar as pessoas para esta situação muito desagradável tanto para as pessoas que não têm animais domésticos que se sujam, como para as que têm, visto que algumas doenças fatais e sem cura para os animais transmitem-se através do contacto com fezes infectadas, e desta forma, tentar reduzir este comportamento pouco higiénico.

A campanha pretende, então, divulgar e mentalizar que é simples apanhar as necessidades fisiológicas do seu cão, e tornar um bom hábito de cada cidadão cívico.

Qual a pertinência desta campanha?

A maior densidade populacional tem-se vindo a notar nas cidades. Ao contrário do que acontece no meio rural em que as pessoas se conhecem todas, no meio urbano, acontece precisamente o oposto, as pessoas cada vez vivem mais sozinhas. Desta forma, sofrem com a solidão.
Para evitarem isso, adoptam/compram cães, gatos, pássaros, entre outros animais de estimação. E ao contrário dos outros animais de estimação, o cão é normalmente habituado a realizar as suas necessidades fisiológicas fora de casa do dono, logo no espaço público. E tem-se vindo a notar que os donos não têm o hábito de as apanhar com um saco e deitá-las num caixote do lixo. O problema é ainda mais preocupante quando numa rua com 10 prédios, em que cada prédio tenha 6 apartamentos, e se em cada apartamento existir um cão, haverá 60 cães a realizarem as suas necessidades fisiológicas no espaço público. Se os donos desses 60 cães não tiverem esse cuidado, aquele passeio torna-se intransitável para peões, pois os passeios estarão repletos de fezes, sujos e malcheirosos e por existir tanta matéria fecal torna-se um problema de saúde pública.
Para evitar-se esta situação muito desagradável, esta campanha é pertinente para mentalizar as pessoas que é simples recolher as necessidades fisiológicas do seu animal por uma questão de saúde pública e de civismo.

Principal suporte: sacos higiénicos

Para toda a campanha fazer sentido, re-desenhei este saco de recolha de resíduos sólidos com uma nova a ilustração através de pictogramas com a indicação que é um saco higiénico, gratuito, 100% biodegradável, e com mensagem desta campanha: “Por um passeio mais limpo! simples não é?”.

Este modelo de saco, pela forma de utilização, torna o acto de recolher as necessidades indirecta e menos repulsiva para quem o faz. Com os sacos plásticos, as pessoas sentem a textura e a temperatura, e sentem nojo de o fazer. Este modelo isso não acontece as abas são autênticas pás, que apanham e colocam dentro do saco, sem a pessoa ter mínimo contacto.

Neste suporte, restringi a utilização de cores, pois como vai ser distribuído gratuitamente, tem de ser o mais barato possível. Então, tanto as ilustrações como as letras estão só a preto (K=black).

Para o produto ser biodegradável e barato ao mesmo tempo, o papel mais adequado seria o reciclado, seja para o saco em si, seja para as pegas do saco. E com alguma acumulação dos resíduos sólidos com este papel, poderiam ser utilizados para a agricultura como fertilizante. (A pós a sua prévia desinfecção.)
No grafismo do saco, organizei a informação de forma lógica. Do lado direito as informações (sacos higiénicos, gratuito, biodegradável, Por um passeio mais limpo!, simples não é?) e no lado esquerdo, as ilustrações. Coloquei as mensagens do lado direito no superior, para o observador entender logo o que é aquele objecto e seguidamente as suas características - ser gratuito e biodegradável. No inferior, as mensagens da campanha visto que o observador irá continuar a "ler" e a observar o objecto para mais informações, logo, verá as mensagens. As ilustrações estão do lado esquerdo em coluna melhor entendimento de como se usa aquele saco e dando coerência com os restantes suportes.


Cartaz A3
Para manter coerência com o saco higiénico, utilizei as instruções ilustradas no cartaz.

Utilizei cores 2 cores para este suporte: preto e verde. Para ser barato bastante barato, e assim puder-se divulgar a mensagem por vários locais.
Escolhi como segunda cor, o verde por estar ligado à natureza e ao ambiente.

Para o tipo, escolhi a Gill Sans, por ser um tipo sem serife, e pelo seu desenho físico (geométrica) ser de fácil leitura. Para mais uma vez, passar a mensagem que pretendia sem ruído. Mantendo-se este tipo em toda a campanha.

A mensagem, ou slogan desta campanha propus que deveria ser: “Por um passeio mais limpo!” pois é disso mesmo que se trata toda a campanha. E como segunda mensagem: “simples não é?” porque é isso que quero que as pessoas entendam que é fácil e simples usarem o saco, sem se sujarem e contribuírem “por um passeio mais limpo”.

Achei importante apresentar a situação no município da Nazaré, que a situação de dejectos de canídeos tornou-se tal problema que o Presidente da Câmara Municipal mudou o regulamento para se aplicar coimas aos donos dos animais que não limpem os resíduos dos mesmos. Assim servia de exemplo.


 
Autocolante
Como representei nas ilustrações o caixote do lixo como depósito do saco, achei que era pertinente reforçar a ideia da recolha dos resíduos dos animais. Então, em tamanho A5, pensei num autocolante simples e barato para ser colado nos caixotes do lixo ou colar-se onde fosse pertinente.

Para ser barato, mais uma vez, restringi a quantidade de cores, desta vez utilizei o verde como única cor. Pois, como normalmente os caixotes são verdes, um colante verde, iria passar despercebido. Por isso, a folha será maioritariamente branca, e as ilustrações e o texto em verde.

Como se pode ver na imagem uma simulação, o autocolante é bem visivél mas não é ruído visual.


Placar de Jardim

Alguns donos dos animais não levam o seu animal de estimação ao passeio para fazerem as suas necessidades fisiológicas, e como o animal prefere mais relva e terra, os jardins públicos têm sido destruídos pelo excesso de fezes de animais. Achei importante arranjar um suporte para abranger esta situação.
Desta forma, pensei em montar um placar de dupla face em A2, em que pudessem ter uma abertura para retirar sacos que precisassem para a campanha.
Este placar deveria ser feito em acrílico com 5mm de espessura para ser pesada e aguentar com as variações de clima, e deveria de ter uma estrutura de metal, com pernas para serem enterradas na terra, para o mesmo efeito. No meio do placar estará uma caixa com os sacos, onde estará alinhado a abertura que terá o placar. Como podem ver na simulação que apresento ao lado.
Neste suporte achei que seria interessante manter o verde na mior parte da superfície, por ser um jardim e vincular a ligação com a natureza. Mas para a impressão ser barata, restringi a quantidade de cores novamente, só verde, e deixando as letras em branco para criar contraste. Como é possível ver na imagem.
O texto que apliquei foi as mensagens principais desta campanha, mas mudei uma palavra “passeio” por “jardim”, pois a primeira não fazia sentido devido à localização do suporte. E introduzi uma indicação por baixo da ranhura, que aí estariam os sacos higiénicos.
Nas ilustrações, acrescentei mais uma, para informar que poderia retirar sacos desse suporte.


Caixa para os sacos higiénicos

Como sei que as lojas de produtos para animais e clínicas veterinárias são estabelecimentos comerciais, entregar os sacos sem qualquer caixa e apresentados em cima do balcão, iriam se estragar com o movimento que há junto aos balcões. Para evitar essa possibilidade, decidi desenhar uma caixa que poderá ser colocada em cima do balcão, e que os sacos puderam ser retirados com facilidade.

Para manter a coerência gráfica com os sacos e o cartaz, na parte superior da caixa, a disposição do texto e das ilustrações são iguais ao saco, numa só cor - verde.

Na parte frontal da caixa está novamente a indicação que o conteúdo é sacos higiénicos e as suas características.

E nas partes laterais está desenhada a flor estilizada presente na última ilustração para a indicação de natureza/ambiente.


Página de Revista em A4

Como os bons donos que gostam de se informar acerca de novos produtos para os seus “pets” compram revistas sobre animais de estimação e há uma revista distribuída gratuitamente em clínicas veterinárias e lojas de animais, achei uma boa forma de difusão desta ideia através deste meio de comunicação. Embora se pague para se publicar, mas revista como a “Instinto”, distribuída gratuitamente, tem um preço muito mais baixo que as restantes.

Logo, em formato A4, fiz o último suporte desta campanha.
Seria um anúncio de uma única página, do lado direito, que é onde o leitor tem a tendência de olhar assim que abra a revista.

Como a revista não restringe-se a nível da cor, mas para manter a mesma linguagem com o resto da campanha, mantive as duas cores do cartaz - verde e preto.

A nível gráfico, mantive as ilustrações, mas destaquei a última, para chamar a atenção para o leitor não passar a página, e observar a página para perceber o porquê daquela imagem.

Mantive o fundo verde como no cartaz em A3, o texto também é o mesmo. Coloquei o slogan no meio da página e da largura da coluna das ilustrações para dar ênfase á mensagem que quero passar.






Presença nº43

A publicação Presença foi uma das mais influentes revistas literárias portuguesas do Século XX. Foi lançada em Coimbra, a 10 de Março de 1927, sendo publicados 54 números até à sua extinção em 1940.

História
Branquinho da Fonseca, conhecido escritor português do Século XX fundou algumas revistas prestigiadas entre as quais a revista Presença, em parceria com José Régio que permanece no projecto até ao seu fim. Branquinho da Fonseca assume a direcção da revista mas acaba por abandonar esse cargo na edição nº 27, em 1930. Colaboraram na Presença, entre outros, Adolfo Correia Rocha (um dos mais importantes escritores portugueses, mais conhecido pelo seu pseudónimo Miguel Torga), Edmundo de Bettencourt, Vitorino Nemésio e João Gaspar Simões. A partir do nº 33, a revista passou a contar com a direcção de Adolfo Casais Monteiro até Novembro de 1938. No ano seguinte a revista foi reformulada, iniciando‐se uma nova série com um formato maior e com mais páginas. O secretário da revista é Alberto de Serpa mas publicam‐se apenas dois números, Novembro de 1939 e Fevereiro de 1940.


Linha editorial
A Presença defendeu a criação de uma literatura mais viva, livre, oposta ao academismo e jornalismo rotineiro, primando pela crítica, pela predominância do individual sobre o colectivo, do psicológico sobre o social, da intuição sobre a razão. Elegendo como ʺmestresʺ os artistas da Revista Orpheu, muitos dos quais ainda colaboraram na Presença, a revista foi importante na difusão de uma segunda fase do Modernismo, usualmente designado por ʺSegundo Modernismoʺ, mais crítica que criadora. Destaca‐se o espírito crítico não só dos fundadores, como também de Albano Nogueira e Guilherme de Castilho, bem como de colaboradores doutrinários como José Bacelar, José Marinho, Delfim Santos, Saul Dias, Fausto José, Francisco Bugalho, Alberto de Serpa, Luís de Montalvor, Mário Saa, Raul Leal e António Botto.

A revista divulgou nas suas páginas vários autores do chamado ʺPrimeiro Modernismoʺ tendo como figuras tutelares as personalidades de Fernando Pessoa, Mário de Sá‐Carneiro, Almada Negreiros e Afonso Duarte, contando ainda com a colaboração de António de Sousa, Irene Lisboa (com alguns poemas já em prosa), Vitorino Nemésio, Pedro Homem de Mello, Tomaz Figueiredo e Olavo de Eça Leal. Todos eles se destacam sobretudo na poesia (marcada por um certo ʺlirismo provençalʺ), sendo António de Navarro quem mais directamente prolonga a herança poética da ʺOrpheuʺ nesta revista. A poesia de alguns ʺpresencistasʺ esteve na base dos textos e das composições do Fado de Coimbra e do Fado cantado por Amália Rodrigues.

Na revista divulgaram‐se também as principais obras de escritores europeus da primeira metade do Século XX, tais como Marcel Proust, André Gide, Paul Valéry, Guillaume Apollinaire e Pirandello. As páginas da Presença serviram ainda para a promoção e intercâmbio literário com vários poetas e prosadores brasileiros, à margem das iniciativas oficiais.

Depois de estudar como era a revista Presença, que assuntos apresentava, quem eram os participantes... tive que propor um re-design novo mas mantendo o espírito da revista.


Conceito e Desenvolvimento

O número escolhido para a realização deste projecto tem a particularidade de ter um público alvo erudito, e por isso, selecto.
Os temas principais situam-se principalmente no campo da Literatura e Arte, com base na argumentação, desta forma, estão presentes massivas quantidades de texto.
A nível gráfico, cheguei á seguinte conclusão:


- Nome da revista em tipo caligráfica e em caixa baixa.
- Utilização de estiletes para delimitar áreas.
- Utilização de tipo com serife, e os títulos em caixa baixa.
- A grelha organiza-se em duas colunas com texto, e o título em cima. Entre as colunas, por vezes, um estilete.
- Bicromia, e inexistência de ilustrações/fotografia.
- Revista num formato idêntico ao A3.



Decidi criar uma revista em A5 para que fosse fácil de transportar. Outro pormenor que tive em conta, sendo uma revista cultural e apreciada por leitores de livros, anexar marcadores de página onde incluí alguma poesia, seriam bastantes úteis.

Para cada tema retirei as ideias principais para as fotografias utilizadas na re-edição da revista, em que, são todas da minha autoria.

Decidi manter alguns pontos em comum com a revista anterior como a caixa baixa no nome da revista, e utilização de um tipo com serife para os textos.

Resultado Final

O meu objectivo seria fazer uma revista o mais económica possíveis mas mantendo a qualidade, como tal, tería que utilizar só uma cor (preto, ciano, amarelo, ou magenta), imprimir num papel muito fino (papel de jornal), e agrafar em vez de encadernar. Ora, isto era praticamente impossível fazer-se com fotografias, porque a uma só cor, ou a duas perdia-se muita informação, e o papel assim tão fino, não aguentava e ficaria enrugado. Para além disso, um papel tão fino estraga-se muito facilmente.


Então, decidi utilizar todas as cores, mas poupava na encadernação e no material, isto é, agrafar para aglomerar as folhas, e papel de 100gr. para as folhas interiores e de 200gr. para a capa.


Para a tipografia, decidi manter o serife para manter algumas características da revista anterior e, por haver grandes quantidades de texto e num formato pequeno, é menos cansativo e mais legível um tipo serifado. Escolhi para os títulos, o tipo Perpetua por ser serifado mas com um serife arredondado, dando algum estilo. Para os textos, escolhi o tipo Palatino Linotype, por ser um tipo testado ao longo dos tempos e muito legível em tamanho pequeno.

A capa tem os títulos principais e os mais atractivos como a Música, Teatro e Cinema, e como tema de destaque Introdução de uma Estética Pragmatista.

Como foi referido anteriormente a utilização do tipo Perpetua para o nome da revista, e os restantes com Palatino Linotype.

A imagem transmite mistério e alguma teatralidade como um dos temas refere.

Os títulos estão alinhados do lado direito, e o nome da revista centrada na parte superior, e na parte inferior o tema de destaque.

A cor de fundo contrasta com os tons do rosto do modelo da capa.



O sumário é logo na 3ª página. Quiz manter uma linguagem sóbria e séria, mas dinamica (dada pela inclinação da ilustração - fotografia tirada no MUSAC -, pelas barras onde contem os números de página e pela disposição irregular dos títulos.


Grelha com título alinhado ao texto.

Uma única coluna, alinhada á esquerda.

Utilização de cores planas e de fotografia de uma ilustração do museu MUSAC (Museu de Arte Contemporânea de Leão e Castelo, Espanha). Esta ilustração está presente devido ao tema que o texto refere, o observador e a obra de arte.



Nestas páginas, que ficaram no meio coloquei uma paisagem dos Jardins do Museu de Serralves, de acordo com o tema, a Arte.

Para não perder a legibilidade do texto, coloquei dois planos brancos e inseri o texto em preto.

Introdução de frases de destaque com palavras-chave em negrito e dois pontos maiores. Excepcionalmente, nesta dupla-página, a frase em destaque ficou a branco por causa do fundo. Por norma, são a preto.


 O separador de livros é destacável.
Estando o título de um lado com uma imagem ilustrativa.

O poema está do outro lado, como é possível ver na imagem seguinte.
O poema do destacável está alinhado à esquerda e em coluna.

Nesta dulpa página, do lado direito há uma margem preta para criar um elo de ligação com as páginas seguintes, porque é o tema maior e mais importante todas apresentam críticas literárias. Daí o papel amarrotado como ilustração.







Este projecto, foi o meu primeiro trabalho com design editorial. Agradou-me bastante o resultado final.

domingo, 7 de agosto de 2011

Embalagem para o Galo de Barcelos

Este foi o primeiro trabalho que fiz na faculdade em que obtive resultados físicos para mostrar.

O proposta consitia em realizar uma embalagem sem colas e assemblagem, só com encaixes, e utilizar materiais diferentes. Outra especificação é todos os elementos utilizados na embalagem tinham de ter 2ª utilização, diferente da primeira. E o Galo de Barcelos não podia partir ao cair de uma prateleira.

Já que a ecologia é uma das principais preocupações, achei adequado usar um material reciclavél, como a cortiça.

Este foi o resultado que obtive:



Esta foi a segunda aplicação que dei à embalagem - manter a temperatura das garrafas de vinho.

Os componentes interiores serviam para colocar nas pegas das panelas que não têm protecção. Não apresento imagem porque as pegas das minhas panelas não dão para este efeito.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Prova de Aptidão Artística

A Prova de Aptidão Artística é o portefólio digital de todos os trabalhos realizados ao longo do 12ºano baseado num conceito escolhido no início do ano lectivo (2008/2009). O meu conceito era Resitência.

Resistência é um conceito bastante abrangente, pode ser um estado de espiríto, um material, um acontecimento. No meu caso, quiz dar a entender que o Planeta Terra é resistente à acção humana, que destrói e destrói mas lá se vai aguentado (até um dia!).

Com base nisto, fiz uma animação inicial com fotografias em estúdio com o auxílio de um colega e da professora.

E seguidamente, comecei a montar o meu portefólio digital. Quiz dar dinamismo, então cada elemento tinha um movimento, por exemplo, a abelha voava...

Qaundo se passava o rato por cima do elemento, parava, mudava de tom e aparecia por baixo o nome do botão (como no exemplo ao lado).

Dentro do separador, o elemento aumenta, colocava-se do lado esquerdo com o nome por baixo e surgiam as janelas com a descrição do trabalho e com o trabalho. Para o Genérico do filme (imagem ao lado), coloquei uma miniatura do vídeo sem som, e com um botão por baixo para se ver o filme em ecrã completo e com som.

O aspecto estético e a organização dos conteúdos de todo o portefólio é igual, por isso só coloco uma imagem desta parte.


Todo o trabalho foi feito em Adobe Flash CS3, com auxílio do Adobe Photoshop CS3.

Como tinha que entregar em suporte físico para ser avaliado, tive que fazer a caixa e respectivo design gráfico. Aqui está o resultado final: